A finalidade deste espaço é compartilhar com os amigos o interesse por Búzios e sua antiga relação com a Bossa Nova. Bossa Nova não é só música, é um Estilo de Vida. Um Estilo Buziano de Viver. Não vendo disco, só divulgo para os amigos que me pedem emprestado. Se você discorda de algum conteúdo divulgado neste blog, favor entrar em contato. Eu tenho todos os discos que recomendo aqui.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Pequena História da Música Popular - 1974
Tinhorão é um dos maiores pesquisadores da música popular brasileira. Autor polêmico devido ao seu nacionalismo exacerbado, com opiniões quase sempre dissonantes, e, até radicais. Mas, sem dúvida, é uma grande fonte de pesquisa da MPB. Um livro indispensável. Tinhorão usou todos os meios de comunicação para falar sobre música brasileira, para mim é o que mais entende do assunto. A conferir.
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Livros
Da Bossa Nova À Tropicália - 2001
Santuza Cambraia Naves (1952-2012)
É um livro fino de apenas umas 70 páginas, mas que aborda de maneira breve o período Bossa Nova - Tropicália. Para aqueles que chegaram agora é um texto enxuto sobre o período.
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Livros
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Cesar Camargo Mariano - Solo - 2011
César Camargo Mariano nasceu em 19/09/1942 em São Paulo
Pianista e arranjador de mão cheia, junto com Luiz Eça,
forma a dupla de gênios do piano brasileiro contemporâneo. César Camargo aos
14 anos já era considerado menino-prodígio tocando de ouvido. Ainda garoto conhece
Johnny Alf que lhe ensina um pouco de arranjo. Com 16 já era músico
profissional nas noites de São Paulo, mesmo estudando e trabalhando em banco.
Nesta época, monta um quarteto com Theo de Barros (baixo), Flavio Abbatepietro
(trompete) e José Luis Schiavo (bateria). Seu piano esteve por muito tempo atrelado
à genialidade de Elis Regina. Cesar Camargo, sempre sabendo o que queria,
manteve ao longo da sua carreira uma atitude firme, discreta e elegante, se
apresentando só ao piano, em duo, trio, sexteto, octeto, orquestra e
acompanhando grandes cantores. Hoje, é um grande produtor, homem de estúdio. Elegante,
é dessa forma que Cesar Camargo abraça esse desafio de buscar na memória os
principais momentos da sua carreira. Não é uma biografia, é um livro de
memórias como diz o subtítulo. Como ele foi protagonista, e, até antagonista da
MPB nesses últimos 50 anos posso dizer que é um livro revelador que preenche
algumas lacunas ainda obscuras do período. É um livro leve, gostoso e elegante. Recomendo.
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Livros
terça-feira, 12 de julho de 2016
Balanço da Bossa - Augusto de Campos - 1968
* Augusto de Campos (São Paulo - 1931), poeta, tradutor, ensaísta, crítico de música e literatura, junto com seu irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari iniciam no início dos anos 1950 o movimento de "Poesia Concreta" no Brasil. Neste livro "Balanço da Bossa" Augusto de Campos compara a ruptura que a "Bossa Nova" promove com a música praticada no Brasil até o início dos anos 1960 com a segunda ruptura, ou quem sabe a sua evolução, que foi o "Tropicalismo". Óbvio que Augusto de Campos foi um crítico contemporâneo desses movimentos. Através de seus suplementos literários, no olho do furacão Bossa Nova, MPB, Tropicalismo, Augusto de Campos, como numa defesa de tese de mestrado acadêmica nos faz pensar: "Por que não?"
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A Canção No Tempo - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - 1998
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Beco das Garrafas - Marcelo Cerqueira - 1994
* Marcelo Cerqueira, carioca do Grajaú (1938), cursou a Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Em 1963 se envolve com o movimento estudantil militando pelo PCB e se elege vice-presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes). Formado, se torna advogado de presos políticos. Em 1978 é eleito Deputado Federal pelo antigo MDB. Em 1989 volta a advogar, e, se torna, em 2000, presidente do IAB (Instituto dos Advogados do Brasil). Mas, o melhor do Cerqueira, não é o seu envolvimento político com suas idéias contundentes e sim a sua verve para a literatura e pesquisa. O seu texto é aparentemente simples, de fácil acompanhamento. Neste livro, através de suas crônicas, ele relata um momento importante de Copacabana e a Bossa Nova. Ele fala sobre o Beco das Garrafas e arredores. Bom livro.
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Eis Aqui Os Bossa Nova - Zuza Homem de Mello - 2008
* Em 1976, Zuza Homem de Mello conversou com diversos músicos, cantores e compositores sobre os desdobramentos da "Bossa Nova". Foram diversas entrevistas com personagens que participaram diretamente ou foram influenciados pelo movimento. Como consequência desses depoimentos Zuza lança a primeira edição desse livro em 1976. Em 2008 ele volta ao assunto e constata que a opinião dos participantes não mudou muito e relança o livro com poucas observações. Para quem gosta do assunto é um livro gostoso de se ler.
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Bodas da Solidão - Um Olhar Azul Para Luiz Eça - 2007
* Um livro corajoso e comovente. Fernanda Quinderé e Luizinho Eça se conheceram ainda garotos e se tornaram amantes, amigos, parceiros, marido e mulher. Com idas e vindas, Fernanda participa de toda a trajetória de um gênio com os seus altos e baixos. Qualquer um que se interessa por esse tipo de literatura já conhece muito de Luizinho, mas, Fernanda, vai além. Não é uma biografia, mas, aqui nós temos o necessário para compor o perfil de um dos maiores músicos de sua geração.
Recomendo.
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segunda-feira, 11 de julho de 2016
Neco - Velvet Bossa Nova - 1966
Músicas
01 – Minha Namorada (Carlos Lyra/Vinícius de Moraes)
02 – Insensatez (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
03 – Saudade da Bahia (Dorival Caymmi)
04 – A Felicidade (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
05 – Água de Beber (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
06 – Manhã de Carnaval (Luis Bonfá/Antônio Maria)
07 – Chuva (Durval Ferreira/Pedro Camargo)
08 – Chove La Fora (Tito Madi)
09 – Maria Ninguém (Carlos Lyra)
10 – Preciso Aprender a Ser Só (Marcos Valle/Paulo Sergio Valle)
11 – Reza (Edu Lobo/Ruy Guerra)
12 – Meditação (Tom Jobim/Newton Mendonça)
* Neco (Daudeth Azevedo) 23/09/1932 - 24/08/2009. Grande violonista brasileiro. Gravou com os maiores artistas da época de ouro da Música Popular Brasileira; desde Miltinho, Milton Nascimento, Fagner, Luiz Melodia, João Nogueira, MPB4, Elizeth Cardoso, Cartola, Francis Hime, Nelson Gonçalves, Caetano Veloso, etc, etc etc. São mais de 500 discos com o auxílio luxuoso do violão de Neco.
Em 1964, formou a banda "Os Ipanemas" e gravou um disco com o mesmo nome. Os integrantes dessa primeira formação foram Rubens Bassini na percussão, Astor Silva no trombone, Wilson das Neves na bateria, Luiz Marinho no contrabaixo e Neco no violão. Todos grandes músicos. Após a dissolução do grupo os integrantes fizeram carreira de destaque com outros músicos.
Neco só gravou 4 discos solo: "Coquetel Bossa Nova" em 1964, "Velvet Bossa Nova" em 1966, "Samba e Violão" em 1967 e "Samba e Violão No 2" em 1968. Participou da formação de grupos antológicos como Os Ipanemas, Os Catedráticos, Os Gatos e Banda Veneno.
O disco acima é o único relançado em CD. Bom som! Eu, particularmente, gosto muito desse disco.
01 – Minha Namorada (Carlos Lyra/Vinícius de Moraes)
02 – Insensatez (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
03 – Saudade da Bahia (Dorival Caymmi)
04 – A Felicidade (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
05 – Água de Beber (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
06 – Manhã de Carnaval (Luis Bonfá/Antônio Maria)
07 – Chuva (Durval Ferreira/Pedro Camargo)
08 – Chove La Fora (Tito Madi)
09 – Maria Ninguém (Carlos Lyra)
10 – Preciso Aprender a Ser Só (Marcos Valle/Paulo Sergio Valle)
11 – Reza (Edu Lobo/Ruy Guerra)
12 – Meditação (Tom Jobim/Newton Mendonça)
* Neco (Daudeth Azevedo) 23/09/1932 - 24/08/2009. Grande violonista brasileiro. Gravou com os maiores artistas da época de ouro da Música Popular Brasileira; desde Miltinho, Milton Nascimento, Fagner, Luiz Melodia, João Nogueira, MPB4, Elizeth Cardoso, Cartola, Francis Hime, Nelson Gonçalves, Caetano Veloso, etc, etc etc. São mais de 500 discos com o auxílio luxuoso do violão de Neco.
Em 1964, formou a banda "Os Ipanemas" e gravou um disco com o mesmo nome. Os integrantes dessa primeira formação foram Rubens Bassini na percussão, Astor Silva no trombone, Wilson das Neves na bateria, Luiz Marinho no contrabaixo e Neco no violão. Todos grandes músicos. Após a dissolução do grupo os integrantes fizeram carreira de destaque com outros músicos.
Neco só gravou 4 discos solo: "Coquetel Bossa Nova" em 1964, "Velvet Bossa Nova" em 1966, "Samba e Violão" em 1967 e "Samba e Violão No 2" em 1968. Participou da formação de grupos antológicos como Os Ipanemas, Os Catedráticos, Os Gatos e Banda Veneno.
Wilson das Neves e Neco
O disco acima é o único relançado em CD. Bom som! Eu, particularmente, gosto muito desse disco.
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