domingo, 30 de janeiro de 2011

Búzios Beatles Bar



Búzios Beatles Bar na pista esta semana. A confirmar.

Ângela e Júlio e o Quasímodo

Quasimodo disse...

Boa música, boa comida, boa bebida, boa companhia. Tudo de bom!

Angela e Julio.

*** Meus amigos da boa cerveja, Ângela e Júlio, foram lá em Victor Hugo descolar essa pérola. Vou plagiar descaradamente, sem pudor.

Tudo de Bom!

Agradecimentos

Gostaria de agradecer aos amigos, novos e antigos, que passaram a frequentar o meu (o nosso) bar. Imaginei um local que pudesse trabalhar e me divertir: bater um papo com as pessoas que gosto, ouvir as músicas que gostamos, bebendo uma cerveja gelada que amamos. Espero tornar o nosso bar cada vez mais nosso, antigo estilo buziano de viver. Com camisa ou sem camisa, de bermuda ou de biquini, com cachorro ou sem cachorro, antes da praia ou depois da praia. Lentamente, sem pressa. Apenas Búzios.

Obrigado,
José Carlos, Sônia e Joana.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Búzios Bossa Bar




Av. José Bento de Ribeiro Dantas, 100 - comp. 9 (Ao lado do MacDonald)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Búzios Bossa Bar


Neste sábado 20:0h entra na pista o Búzios Bossa Bar. Lua cheia em Búzios, tudo de bom.

Domingo tem som a tarde na varanda com os Búzicos. Bossa e afins.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ginga Trio - Plenitude - 1965



MúsicosBenê (Benedito Dantas Chiaradia) - Piano
Guilherme: (Antônio Guilherme de Souza Franco) - Bateria
Nelsinho (Nelson Rui Gonçalves Xavier de Aquino) - Contrabaixo

Músicas
01 - Plenitude (Benê)

02 - L Helena (Benê / Sergio Bussab)
03 - Carcará (João do Vale / José Cândido)
04 - Inútil Paisagem (Antonio Carlos Jobim / Aloysio de Oliveira)
05 - Maria-Moita (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes)
06 - De Manhã (Caetano Veloso)
07 - Ginga (Benê / Nelson / Guilherme)
08 - Das Rosas (Dorival Caymmi)
09 - Blusão (Benê / Nelson / Guilherme)
10 - Preciso Aprender a Ser Só (Marcos Valle / Paulo Sergio Valle)
11 - Yemanjá (Luis Roberto / Tuca)
12 - Jovem (Benê)

Esse é um daqueles grupos que apareceram e desapareceram repentinamente na década de 1960. Nunca mais ouvi falar deles. Eram talentosos mas não tinham como competir com o Tsunami que foi a Jovem Guarda e a invasão do Pop Inglês e Americano. A maioria desses discos ficaram guardados nos armários dos tios e primos mais velhos, quando estes partiram e foram arrumar os quartos esses discos foram vendidos para os sêbos mais próximos. Se não fossem os colecionadores como Caetano Rodrigues maioria teria se perdido. Caetano Rodrigues, o maior colecionador de vinil de Bossa Nova do Brasil, junto com Charles Gavin dos Titãs, começaram a colocar essas preciosidades na pista novamente. A partir das fitas originais remasterizaram algumas obras primas que estavam totalmente esquecidas. Esse disco é um bom exemplo disso. Agora podemos ouvi-lo no formato CD.

A ficha técnica tirei da capa original.

Benê
(Benedito Dantas Chiaradia) nasceu em São Bento do Sapucaí aos 7 de agosto de 1946. Estudou música e flauta com o maestro Zuza Barros em sua terra natal. É autodidata no piano, sendo que alguns exercícios foram-lhe ministrados por Pedrinho Mattar e Renato Mendes. Atualmente cursa o Terceiro Ano Clássico. Como flautista atuou nas peças teatrais "Arena Canta Bahia" e "Tempo de Guerra".

Guilherme
Guilherme (Antônio Guilherme de Souza Franco) nasceu aos 25 de novembro de 1946. Dedica-se inteiramente à bateria. Profundo conhecedor de seu instrumento e grande admirador dos clássicos, é membro da Orquestraa Filarmônica de São Paulo como percussionista.

Nelsinho
(Nelson Rui Gonçalves Xavier de Aquino) nasceu aos 5 de dezembro de 1945. Neto da famosa cantora lírica Eliza Gonçalves é sobrinho de exímios violonistas, tendo estudado música com esses parentes. É autodidata no contrabaixo, incentivado por Joana Aleman Moreira.

*Outras notícias serão bem-vindas.

* Esse disco já saiu em CD. É difícil achar. Procurar na WEB por Ginga Trio.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tom Jobim_Stone Flower_1970



Este é o terceiro grande disco do Tom. Foi gravado junto com Tide, em 1970. Poderiam formar um album duplo. Os arranjos são do genial Eumir Deodato.

Músicos
Antonio Carlos Jobim (piano, violâo)
Eumir Deodato (violâo, piano)
Ron Carter (baixo)
João Palma (bateria)
Airto Moreira, Everaldo Ferreira (percussão)
Hermeto Pascoal, Jerry Dodgion, Romero Penque (flautas)
Joe Farrell (flauta baixo)
Burt Collins, Marvin Stamm (trumpetes)
Garnett Brown (trombone)
Ray Alonge, Joe de Angelis (French horns)
Urbie Green (trombone solo)
Joe Farrel (sax soprano)
Hubert Laws (flauta)
Harry Lookofsky (violino)
Cordas (violinos, violas, cellos)

Arranjo (Eumir Deodato)


Músicas
01 - Tereza My Love (Tom Jobim)
02 - Children’s Games (Tom Jobim)
03 - Choro (Tom Jobim)
04 - Brazil (Ary Barroso)
05 - Stone Flower (Tom Jobim)
06 - Amparo (Tom Jobim)
07 - Andorinha (Tom Jobim)
08 - God And The Devil In The Land Of The Sun (Tom Jobim)
09 - Sabia – (Chico Buarque e Tom Jobim)
10 - Brazil [de novo] (Ary Barroso)

Olha só a turma. Só cascudo. Esse Deodato !
Que discão. É um dos meus preferidos. Stone Flower (Quebra Pedra) aparece em grande versão do Santana no seu disco Caravanserai. A versão é incrível. Respeitou o arranjo original do Deodato com aquela cozinha latina. Vale a pena conferir. Santana sempre gostou do som brasileiro. O seu primeiro ídolo foi Bola Sete. Inclusive ele gravou um disco em sua homenagem. A partir daí foi Jobim, Caymmi, Nonato Buzar e outros

Vocês devem ouvir com carinho Tereza My Love. Essa composição Tom fez para sua mulher,

Tereza My Love
. Tem uma versão também fantástica para essa música com Edson Frederico. Vou colocar na pista mais tarde.

Children´s Games (Chovendo Na Roseira).
Essa é da Elis, não tem pra ninguém. Basta ouvir o disco Elis & Tom.

Choro
. É um choro moderno, estilo Radamés que Tom sempre gostou. Não respeita a métrica tradicional do choro mas é deslumbrante. Em toda roda de música instrumental sempre rola esse tema. Quem gosta muito de tocar essa música é a Daniela Spielmann sax-soprano do grupo Rabo de Lagartixa. Eu voltei a prestar atenção nesse tema quando a ouvi tocar no Bar Severina em Laranjeiras, Rio-Rj. Voltei pra casa naquela noite e toquei essa música sem parar.

Brazil
é aquele samba do Ary Barroso "Aquarela do Brasil". É uma das músicas mais executadas no mundo. O arranjo original é melhor que o desse disco. Perdeu um pouco do calor. Ary gostava de botar lenha na fervura. Por falar nisso, é bom lembrar que aquele arranjo que a gente conhece de Aquarela do Brasil não é do Ary e sim de Radamés. Acho que o Ary ficou devendo essa, embora nunca tenha negado.

Sabiá
é aquela do Festival da Canção de 1968 que causou grande confusão. Disputava o primeiro lugar com a música "Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores" do Vandré. Só um débil mental poderia colocar as duas músicas no mesmo nível. Mas foi o que se deu. Vaias para o vencedor, delírio dos perdedores. Os tempos eram outros.

Amparo
é aquela "Olha Maria". Linda letra de Chico. Também está no disco "Elis &Tom". Elis arrebenta, como sempre. Embora eu ache que ela estivesse meio amargurada. Não é o sentido da música em si. Se estivesse bem sairia melhor, tenho certeza.

Andorinha
é aquele tema praieiro. Ipanema antes da Garota, cheio de dunas e arpões. Cheira a Arpoador de manhã bem cedo quando chegam as Tainhas. Muito lindo. É só instrumental, nunca precisou colocar letra. A música já diz tudo: praia de manhã bem cedo, antes do sol das dez que faz mal a pele. Pesca de arrastão. Ainda tinha, acabou.

God And The Devil In the Land Of The Sun
(Deus E O Diabo Na Terra Do Sol). Trilha sonora do filme homônimo de 1964 de Glauber Rocha. Embora seja um ícone do Cinema Novo brasileiro, passou batido por aqui. É mais conhecida lá fora. A harmonia é deslumbrante, muito além do cinema novo. É minha opinião.

Esqueci alguma?

* Esse disco já saiu em CD no Brasil, mas é difícil achar. Só na Amazon, importado. Uma pena. Procurar no google por Tom Jobim - Stone Flower_1970. Por enquanto.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tom Jobim _ Wave_1967


Músicos
Tom Jobim (piano, violão e cravo)
Ron Carter (contrabaixo)
Dom Um Romão (bateria)
Bobby Rosengardarden (bateria)
Claudio Slon (bateria)
Joseph Singer (trompa)
Ray Beckenstein (flauta e flautim)
Romeo Penque (flauta e flautim)
Jerome Richardson (flauta e flautim)
Urbie Green (trombone)
Bernard Eichein (violino)
Paul Gershman (violino)
Emanuel Green (violino)
Louis Haber (violino)
Julius Held (violino)
Leo Kruczeck (violino)
Harry Lookofsky (violino)
Joseph Malignaggi (violino)
Gene Orloff (violino)
Raoul Poliakin (violino)
Irving Spice (violino)
Louis Stone (violino)
Abe Kessler (violoncelo)
Charles McCraken (violoncelo)
George Ricci (violoncelo)
Harvey Shapiro (violoncelo)

Arranjo: Claus Ogerman

Músicas
01 - Wave - (Tom Jobim)
02 - The Red Blouse (Tom Jobim)
03 - Look To The Sky (Tom Jobim)
04 - Batidinha (Tom Jobim)
05 - Triste (Tom Jobim)
06 - Mojave (Tom Jobim)
07 - Diálogo (Tom Jobim)
08 - Lamento (Tom Jobim e Vinícius)
09 - Antigua (Toms Jobim)
10 - Captain Bacardi (Tom Jobim)

* Todas as músicas são temas de Tom Jobim, exceto Lamento, com Vinícius de Moraes.

Outro discão de Tom com arranjos de Claus Ogerman. É um disco de saudades do Brasil. Tom estava vivendo nos EUA mas sentia muita falta de Ipanema. Ainda não tinha se acostumado, depois se ambientou, chegou até curtir a América. Comprou apartamento lá e perdeu aquele preconceito do subdesenvolvido esquerdista que odeia os Ianques. Nesse disco ele começa a dar importância ao improviso jazzístico mas sempre com um tempero brasileiro.

Não sei como esse disco não toca todos dias nas rádios aqui. É maravilhoso. É um bem estar, uma leveza, uma delicadeza. Sublime. Dá vontade de ouvir o dia inteiro. Se você se sente chateado com alguma coisa, alguma aporrinhação, ponha esse disco pra tocar, eu tenho certeza se sentirá mais leve.

Não vou falar sobre cada música, deixe apenas rolar. O time é muito forte, mas não tem a mínima importância. É só Tom, é o que basta. É praia, é sol, é mar, é manhã. Muito bom.

Já li em algum lugar que Tom toca cravo neste disco porque "derramaram" whiskey no piano. Tudo futrica. Vocês vão ver que isto não tem a mínima importância.

* Esse disco também você compra na Amazon, importado. Aliás, os melhores disco do Tom são importados. Procurar no Google por Tom_Jobim_Wave_1967. Por enquanto.





domingo, 2 de janeiro de 2011

Tom Jobim_Tide_1970



Músicos
Antonio Carlos Jobim (violão, piano, piano elétrico)
Urbie Green (trombone)
Garnett Brown (trombone)
Jerry Dodgion (flauta, sax alto)
Joe Farrell (flauta, flauta baixo, sax soprano)
Hubert Laws (flauta)
Romeo Penque (flauta)
Hermeto Pascoal (flauta)
Ray Alonge (trompa)
Joe De Angelis (trompa)
Burt Collins (trompete)
Marvin Stamm (trompete)
Ron Carter (baixo)
Airto Moreira (percussão)
Everaldo Ferreira (congas)
João Palma (bateria)
Eumir Deodato (piano)
Frederick Buldrini (violino)
Paul Gershman (violino)
Emanuel Green (violino)
Harry Katzman (violino)
David Nadien (violino)
Max Polikoff (violino)
Matthew Raimondi (violino)
Harry Lookofsky (violino tenor)
Al Brown (viola )
Harold Coletta (viola)
Charles McCracken (cello)
George Ricci (cello)

arranjos e regência: Eumir Deodato

Músicas
01 - The Girl From Ipanema (Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
02 - Carinhoso (Pixinguinha)
03 - Tema Jazz (Antonio Carlos Jobim)
04 - Sue Ann (Antonio Carlos Jobim)
05 - Remember (Antonio Carlos Jobim)
06 - Tide (Antonio Carlos Jobim)
07 - Takatanga (Antonio Carlos Jobim)
08 - Caribe (Antonio Carlos Jobim)
09 - Rockanalia (Antonio Carlos Jobim)


Este é um dos 3 melhores discos de Tom. Os outros são Wave e Stone Flower. Eumir Deodato se supera nos arranjos. Em Stone Flower também tudo é dele, Deodato. Vou colocar na pista já já. As músicas Caribe e Sue Ann me fazem lembrar minha infância a beira mar, o sol nascendo e caindo. Que coisa linda. É um puta arranjo. Quando ouvi esse disco a primeira vez fiquei chapado. Abbey Road dos Beatles rodava direto na minha vitrola (falei vitrola), achava o máximo. Mas esse disco me fez ouvir Tom novamente. Procurei Stone Flower e Wave que tinham passado apressados por mim. Por favor ouçam com cuidado, sem pressa esse disco, é um discão. Outro problema: como escolher o melhor arranjo entre Tide de Deodato e Wave de Claus Ogerman. Que parada indigesta. Mas eu fico com Deodato em Tide, as vezes eu mudo de opinião.

Ainda vou falar mais, esse disco merece.

*Esse disco você só acha em CD importado. Uma pena.