sábado, 13 de outubro de 2012

Herbie Mann - Do The Bossa Nova - 1962



Músicos
Herbie Mann (flauta)
Baden Powell (violão)
Gabriel (baixo)
Papão, Juquinha e Dom Um Romão (bateria)
Sérgio Mendes e Bossa Rio
Paulo Moura (sax alto)
Pedro Paulo (trompete)
Durval Ferreira (guitarra)
Octavio Bailly Jr. (contrabaixo)
Bossa Três
Zezinho e Sua Escola de Samba
Tom Jobim (piano, arranjo e vocal)

Músicas
01 - Deve Ser Amor (Baden Powell/Vinícius de Moraes)
02 - Menina Feia (Oscar Castro Neves)
03 - Amor em Paz (Antonio Carlos Jobim/Vincius de Moraes)
04 - Você e Eu (Carlos Lyra/Vinicius de Moraes)
05 - One Note Samba (Antonio Carlos Jobim/Newton Mendonça)
06 - Blues Walk (Clifford Brown)
07 – Consolação (Baden Powell)
08 - Bossa Velha (Herbie Mann)

Em 16 de julho de 1961, foi realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro o American Jazz Festival. O evento, patrocinado pelo Departamento de Estado Norte-Americano, trousse para o Brasil os mais renomados nomes do jazz: Ben Tucker, Dave Bailey, Ronnie Ball, Al Cohn, Zoot Sims, Kenny Dorham, Curtis Fuller, Herbie Mann e Ray Mantila, Coleman Hawkins, Roy Eldrige, Jo Jones, Tommy Flanagan, Ahmed Abdul Malik, etc.

Existem dois discos sobre essa apresentação: American Jazz Festival – Jazz No Municipal Vols 1 e 2 (1961). Fora de catálogo, óbvio.

Em 1962, Herbie Mann retorna ao Rio para gravar esse disco dedicado a Bossa Nova com os músicos brasileiros que ele havia conhecido um ano antes durante o Festival. Além do disco, Herbie Mann, ainda participa com o Conjunto de Roberto Menescal, do Concerto de Bossa Nova na PUC do Rio de Janeiro.

É meus amigos, é isso mesmo, o Rio já foi chique.


Nesuhi Ertegun, dono da gravadora Atlantic, comanda a parte técnica da gravação do disco. Da esquerda pra direita: Nesuhi, o baixista Gabriel, Vinícius de Moraes, Herbie Mann, Baden Powell e, ao fundo, o baterista Juquinha.
(Livro - Bossa Nova - História Som e Imagem)

Herbie Man e o conjunto Bossa Rio. Da esquerda pra direita: Otávio Bailly, Nesuhi, Paulo Moura, Pedro Paulo, Herbie Mann, Durval Ferreira, Dom Um Romão e Sérgio Mendes. (Livro - Bossa Nova - História Som e Imagem)

Tom Jobim, Herbie Mann, Nesuhi e o técnico de gravação Umberto Contardi, o favorito da Bossa Nova.
(Livro - Bossa Nova - História Som e Imagem)

Roberto Menescal ensina O Barquinho para Herbie Mann.
(Livro - Bossa Nova - História Som e Imagem)

Herbie Man se apresenta com o conjunto de Roberto Menescal, no Concerto Bossa Nova, na PUC do Rio de Janeiro. Na foto, temos Herbie Mann, o flautista Henrique, o vibrafonista Ugo Marota e Roberto Menescal. Ao fundo, a vocalista Climene e o Dori Caymmi.
(Livro - Bossa Nova - História Som e Imagem)

No mesmo concerto, vemos Bebeto Castilho na flauta, Herbie Mann, Hélcio Milito na bateria, Tião Neto no contrabaixo e Luizinho Eça no piano. Ainda na foto, Luiz Carlos Vinhas, o jornalista Ronald Carvalho, Paulo Cesar de Oliveira, Ségio Barrozo, Yara Menescal e o cartunista Eliachar.
(Livro - Bossa Nova - História Som e Imagem)

Essa nata do jazz, após as apresentações (after hours, around midnight), partia para os inferninhos de Copacabana, entre um fuminho e outro, para ouvir e tocar Bossa-Nova em memoráveis jams.

Na porta do Bottles Bar, no famoso Beco das Garrafas (Rio de Janeiro), Herbie Mann, Kenny Dorham, Sérgio Mendes, Bill Horne, Oswaldinho Oliveira Castro, David Bailey, Manuel Gusmão, e Edson Maciel. Agachados, Alberico Campana e Tião Neto. (1962)
(Livro - Bossa Nova - História som e Imagem)

No mesmo Bottles, com o flautista Herbie Mann e o trompetista Kenny Dorhan, acompanhados por Luiz Carlos Vinhas e Tião Neto. À direita, o pianista Sérgio Mendes dando uma olhada nos acordes de Vinhas.
(Livro - Bossa Nova - História Som e Imagem)

Herbie Man, não era um estranho no ninho, já tinha tido contato com a Bossa através de João Donato, que viveu algum tempo na Califórnia tocando com Tito Puente, Mongo Santamaria e Johnny Rodriguez. Vocês podem ler mais sobre esse Festival em

http://hotbeatjazz.wordpress.com/2010/01/08/american-jazz-festival-jazz-no-municipal-vols-1-e-2-1961/

Vale conferir, é um discão. Se não acharem posso dar uma dica.