Músicos
Tenório Junior (piano)
Sérgio Barroso (baixo)
Milton Banana (bateria)
Rubens Bassini (congas)
Celso Brando (violão)
Neco (guitarra)
Pedro Paulo e Maurílio (trompete)
Edson Maciel e Raul de Souza (trombone)
Paulo Moura (sax alto)
J. T. Meirelles e Hector Costita (sax tenor)
Tenório Junior (piano)
Sérgio Barroso (baixo)
Milton Banana (bateria)
Rubens Bassini (congas)
Celso Brando (violão)
Neco (guitarra)
Pedro Paulo e Maurílio (trompete)
Edson Maciel e Raul de Souza (trombone)
Paulo Moura (sax alto)
J. T. Meirelles e Hector Costita (sax tenor)
Músicas
01 - Embalo (Tenório Jr.)
02 - Inútil Paisagem (Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)
03 - Nebuloso (Tenório Jr.)
04 - Samadhi (Tenório Jr.)
05 - Sambinha (Bud Shank)
06 - Fim de Semana em Eldorado (Johnny Alf)
07 - Néctar (Tenório Jr.)
08 - Nuvens (Durval Ferreira - Maurício Einhorn)
09 - Consolação (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
10 - Estou Nessa Agora (Tenório Jr.)
11 - Carnaval Sem Assunto (Zezinho Alves)
Francisco Tenório Cerqueira Júnior, Tenorinho para os amigos, gravou esse belo disco em 1964, quando ainda era um moleque de 23 anos. “Jovem, Tenorinho quase parecia apenas mais um admirador dos raríssimos LPs de jazz que o dinheiro da garotada de Laranjeiras podia comprar. Na antiga Faculdade de Ciências Médicas, onde Tenório trancou o curso, poucos sabiam que era um dos maiores pianistas de sua geração''.
Em 1976, quando excursionava com Toquinho e Vinícius por Buenos Aires, foi confundido com algum esquerdista e desapareceu nos porões da ditadura. Seu desaparecimento ocorreu na véspera do golpe militar contra a presidente Isabelita Perón. Sob a ditadura de general Videla ocorreriam mais de 30 mil casos como este. Isso é outra história. Se entrarem no site Tortura Nunca Mais vão encontrar muita informação sobre esse obscuro episódio. É importante ressaltar que Tenório nunca teve nada a ver com política, nem em seu próprio país. Só pensava em música.
Seu piano pode ser ouvido em discos antológicos da década de 1960, como "É Samba Novo" (Edison Machado – esse que está aí abaixo) e "Vagamente" (Wanda Sá), ambos relançados em CD em 2001. Atuou com vários artistas, como Lô Borges, Milton Nascimento, Beto Guedes, Nelson Ângelo, Joyce, Edu Lobo, entre outros.
Tenório Júnior pertence àquela turma que mencionei no disco do Edison Machado “É Samba Novo”. Assim como Cesar Camargo Mariano e Deodato, se vivo, poderia ter se tornado um grande pianista e arranjador reconhecido mundialmente. Infelizmente só a turma do Beco das Garrafas pôde compartilhar sua arte.
Em 1976, quando excursionava com Toquinho e Vinícius por Buenos Aires, foi confundido com algum esquerdista e desapareceu nos porões da ditadura. Seu desaparecimento ocorreu na véspera do golpe militar contra a presidente Isabelita Perón. Sob a ditadura de general Videla ocorreriam mais de 30 mil casos como este. Isso é outra história. Se entrarem no site Tortura Nunca Mais vão encontrar muita informação sobre esse obscuro episódio. É importante ressaltar que Tenório nunca teve nada a ver com política, nem em seu próprio país. Só pensava em música.
Seu piano pode ser ouvido em discos antológicos da década de 1960, como "É Samba Novo" (Edison Machado – esse que está aí abaixo) e "Vagamente" (Wanda Sá), ambos relançados em CD em 2001. Atuou com vários artistas, como Lô Borges, Milton Nascimento, Beto Guedes, Nelson Ângelo, Joyce, Edu Lobo, entre outros.
Tenório Júnior pertence àquela turma que mencionei no disco do Edison Machado “É Samba Novo”. Assim como Cesar Camargo Mariano e Deodato, se vivo, poderia ter se tornado um grande pianista e arranjador reconhecido mundialmente. Infelizmente só a turma do Beco das Garrafas pôde compartilhar sua arte.
Embalo é seu único disco solo. Além de pianista e compositor, ele é o arranjador da maioria das faixas.
Na foto vemos Tenório ao piano com Tião Neto no contrabaixo e Edson Machado na bateria levando um som no Botle's (boate em Copacabana - RJ).
* Já foi lançado pela Som Livre por R$9,90. Procurar na Loja Americana. R$9,90.
3 comentários:
Como assim "confundido com algum esquerdista"?
Parece justificar o assassinato de Tenório Jr, caso este fosse de fato "algum esquerdista".
Eu disse que ele foi confundido com um terrorista, nada mais.
Terrorista é o Bolsonaro genocida, não "algum esquerdista"
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